domingo, janeiro 09, 2011

Reconstrução da Fanfic 'Dark Roses'

Olá pessoal!

Como já se devem ter apercebido estive bastante tempo sem publicar um novo capitulo da minha Fanfic 'Dark Roses'!
Percebi que devia fazer umas alterações podem ler abaixo as mesmas nos capítulos que já publiquei (1,2,3,4,5 e 6).
Também decidi mudar o nome da fic para 'Dark Roses & Warm Kisses'
Espero que gostem...

Káta


1º Capitulo
Mas o que é que eu faço aqui?! Ah esperem! Tive uma crise e como adoro a floresta resolvi dar uma volta! (mais uma crise e mais uma volta!!)
Não sei porquê mas sempre gostei da floresta. Sempre me acalmou o cheiro da chuva misturado com musgo e terra… pois porque nesta cidade chove mesmo muito.
Bem, mas isso agora também não interessa! Tenho de tentar resolver a tal “crise”, o que já se torna habitual com a quantidade delas que tenho passado. Num mês a minha irmã tinha sido atropelada e partido a cabeça e uma perna, o meu namorado, Ethan, tinha rompido comigo e para piorar ainda mais a minha miserável vida tinha tido nega no teste de Inglês, o que era completamente inadmissível para mim.
Pois, para quem não sabe, o meu é nome é Rose, tenho 16 anos, vivo com a minha mãe e o meu padrasto (o meu pai deixou a minha mãe depois de eu nascer. O meu padrasto é pai da minha irmã. Ou meia-irmã como queiram), sou alta, tenho pele clara, olhos verdes e cabelo castanho-arruivado ondulado.
Voltando ao presente, aqui estou eu, sentada na floresta, à espera que sejam horas de ir para a escola. Não me apetecia mesmo nada pensar nos meus problemas da treta, a começar por a minha irmã estar no hospital e a minha mãe e o meu padrasto estarem preocupadíssimos. Costumamos ir visitá-la todos os dias, depois do jantar.
Olhei para o relógio e fiquei espantada ao ver que já eram quase horas! Pois é pena que as aulas de terça-feira sejam mais cedo porque acabo sempre por distrair-me com as horas. Aprecei-me a andar para o carro. Não queria chegar atrasada à aula de Inglês e piorar a opinião da Stora Marie sobre as minhas notas e o meu desempenho durante as aulas.
Quando cheguei à escola avistei a minha melhor amiga, Anne, à espera em frente ao lugar onde eu habitualmente estacionava. A Anne tem cabelo liso loiro, pele clara, é alta, tem olhos azuis, é linda e é a minha melhor amiga. É uma pessoa alegre e positiva mas hoje ela estava diferente. Ela estava preocupada!
O que será que se passou?

2º Capitulo
-Olá!
-Olá Rose! – disse Anne.
-Então, o que se passa? Pareces preocupada!
-Pois, a tua mãe ligou-me a dizer que queria falar contigo, mas tinhas o telemóvel desligado. – disse parecendo ainda mais preocupada.
-Ah! Estava na floresta e não há rede lá.
-Pois, olha, falou em qualquer coisa do género de “ser uma surpresa”!
-Sim, eu falo. Bem, é melhor ir-mos andando ou ainda chegamos atrasadas!
-Pois. Vamos! – disse ela.

O resto do dia decorreu normalmente. Ao almoço sentámo-nos na nossa mesa habitual com as pessoas habituais. Peter, Tom, Ben, Ethan (pois eu sei o meu ex-namorado), Anne, Sarah e Adrianna.
Depois da última aula da tarde dirigi-me para casa. Quando entrei, a minha mãe e o meu padrasto estavam sentados no sofá a ver televisão. Assim que a minha mão ouviu a porta bater levantou-se, veio ter comigo e abraçou-me. A minha mãe é super querida, tem pele clara e cabelo castanho liso.
Quando me largou disse:

-Rose, temos uma óptima noticia para te dar!
-Diz, mãe! A Anne falou comigo de manhã e tenho estado curiosa o dia todo! – exclamei eu completamente feliz com a noticia!
- A tua irmã sai do hospital no Sábado! – disse o meu padrasto chegando também ao Hall de entrada, passando o braço pela cintura da minha mãe.
-Sim e estávamos a pensar fazer-lhe uma festa surpresa! O que achas? Ela sai de lá à tarde e temos a manhã toda para preparar a festa! – a minha mãe quase saltava de tanta exitação.
-Acho uma excelente ideia! Ela vai adorar! – disse eu.
-Boa! – proferiu o meu padrasto - Então, querida, depois de vir do trabalho, na Sexta-Feira passo por aquela nova loja de festas de abriu a semana passada e compro tudo! Só preciso que faças a lista!
-Sim claro! Até podemos fazê-la já todos juntos.

E assim passamos o resto da tarde a fazer a lista do material.
Depois de um jantar rápido, vestimos os casacos e fomos até ao hospital.

3º Capitulo

Depois de vir-mos do hospital, havia um clima de tranquilidade no carro. Blair, depois de saber que ia ter alta no Sábado (ela ainda não sabia porque a minha mãe não deixou que o médico lhe disse-se sendo ela a fazer a surpresa), ficou completamente entusiasmada.
Quando o meu padrasto estacionou, disse eu para a minha mãe:

-Mãe vou só um bocadinho à floresta?
-A esta hora filha? Não podes ir amanhã de manhã?
-Sim, mas estou mesmo a precisar de relaxar um bocadinho. Vou a pé não é assim tão longe.
-Está bem mas leva o telemóvel e não demores muito!
-Sim…

Andei durante dez minutos e quando cheguei procurei a minha árvore preferida. Encostei-me a ela e deixei-me deslizar até me sentar na terra húmida.
Fechei os olhos, e pensei que nem mesmo na novidade da Blair voltar para casa conseguira apagar da minha cabeça o rompimento com o meu namorado…
Ouvi um barulho. Qualquer coisa a mexer-se no meio das árvores, demasiado rápido para eu perceber o que seria.
Ouvi outro barulho atrás de mim e voltei-me rápidamente.
Assim que me apercebi do que era, soltei um grito de susto e surpresa...

4º Capitulo

O rapaz que estava à minha frente tinha cabelos de um castanho-escuro, pele muito branca, que, à primeira vista, parecia de porcelana. Era lindo! Aliás, lindo era dizer pouco! Era fabuloso, espectacular…. Contudo, era avassaladoramente assustador. O que me fez assustar em relação a ele foram os seus olhos. De um rosa choque límpido.

-Quem és tu? - perguntei a medo.

Demorou a responder. Não parecia estar a pensar no que dizer. Parecia só estar à espera do momento ideal para o fazer. Enquanto isso limitou-se a olhar para mim com um olhar divertido. Passado algum tempo, que me pareceu uma eternidade, ele disse:

-Simon – disse aproximando-se do sitio onde eu estava sentada – E tu és…?
-Rose – disse gaguejando.
-Hum… Rose… - agachou-se à minha frente e inclinou-se na minha direcção pondo os seus lábios junto ao meu pescoço – Olá Rose!

Os seus dentes passaram ao de leve no meu pescoço e senti uma fina linha de pele a ser cortada.
Esperem! Ele não pode ser um vampiro! Os vampiros não existem! Mas então, o que estava a fazer um rapaz agarrado ao meu pescoço, que por sinal, já me tinha “rasgado” a pele? OK! Ele era um vampiro!
Ouvi outra vez o barulho de algo a mover-se demasiado rápido para eu perceber o que era. Simon parou petrificado. Um rapaz aproximou-se. Tinha cabelo preto, olhos de um verde profundo e pele igualmente clara e igualmente parecendo de porcelana. Era lindo, lindo, lindo… Agarrou no pescoço de Simon e atirou-o para o outro lado da floresta. Simon levantou-se e correu a alta velocidade contra o rapaz. Este agarrou-o quando ele estava quase em cima dele, pelo pescoço.

-Sai. Daqui. Simon. – disse o rapaz numa voz ameaçadora que me pôs os cabelos em pé.

Simon rosnou e com um impulso de raiva soltou-se e correu demasiado rápido para a frente até perder de vista.
Seguiu-se um silêncio constrangedor em que eu ofegava e o rapaz olhava em frente sem nada ver. Por fim disse:

-Desculpa o meu irmão! Estivemos a discutir e ele descontrolou-se. A propósito chamo-me Demitri.
-Rose… Pois, descontrolou-se é a palavra certa – disse eu – Vocês não podem ser vampiros! OS VAMPIROS NÃO EXISTEM! E EU TENHO PROBELMAS SUFICIENTES COM QUE LIDAR PARA ALÉM DE QUASE TER SIDO MORTA POR UM VAMPIRO!
- Desculpa – disse antes de se voltar e correr, confundindo-se com a noite.

5º Cap.

Entrei em casa devagar tentando não fazer barulho. Já era meia-noite e tal.A minha mãe ia-me matar.
Já estavam deitados.
Subi as escadas em pontas dos pés e entrei no meu quarto. Continuava tudo igual, como tinha deixado antes de sair de casa, de manhã. As paredes azuis com flores a decorar, a cama por fazer (para quê fazer a cama se depois a vamos desfazer outra vez??), o armário, o roupeiro, a cómoda, e a secretária desarrumada como é habitual.

Vesti o pijama, e entrei na cama. Passados alguns minutos adormeci profundamente.

Acordei com o despertador a tocar ruidosamente. Odiava acordar assim mas, tinha de ser. Vesti umas calças de ganga azul escura, uma blusa branca e um casaco verde muito fofo que contrastava com o meu cabelo castanho-avermelhado ondulado, que levei solto.
Desci para tomar o pequeno-almoço. A minha mãe e o meu padrasto já tinham saído. Depois de tomar um pequeno-almoço constituído por uma taça de cereais com leite, vesti a minha gabardine bege. Peguei na mochila, abri a porta e saí de casa em direcção ao meu carro.
Estava a entrar no carro quando reparei que estava qualquer coisa no pára-brisas. Devia de ser uma qualquer publicidade. Aproximei-me para a tirar quando vi que não era uma publicidade. Era uma rosa preta de uma beleza extraordinária acompanhada por um cartão. Abri-o e li.

“Desculpa a cena de ontem e por favor não fales a ninguém do que se passou. O meu irmão está arrependido. Desculpa.

Demitri”

Outra vez os vampiros? Eu queria esquecer o que se passou! Por mim estavam eles estavam desculpados, mas que não se metessem mais na minha vida.
Entrei no carro e dirigi-me à escola. Quando lá cheguei fui até aos canteiros onde a minha turma costumava estar habitualmente. Assim que me viu, Anne veio começou a correr na minha direcção.

-Olá Rose – disse Anne toda entusiasmada, abraçando-me.
-Olá Anne – disse eu, retribuindo o abraço.
- Já sabes da novidade? – disse com os olhos a brilhar.
-Não, mas aposto de tu sabes!
-Pois sei. Entrarão três alunos novos para a escola e hoje é o primeiro dia de aulas deles.
-Ahaha! Está bem mas agora é melhor irmos andando se não ainda chegamos atrasadas!
Sim, vamos! – disse Anne.

A manhã passou-se normalmente. A aula de inglês, matemática e desenho. À hora de almoço eu, Anne e Adrianna caminhamos até à cantina. Anne e Adrianna comentavam como os novos rapazes eram giros. Quando lá chegamos a fila estava enorme e tivemos de esperar bastante tempo.
Quando finalmente chegou a nossa vez eu pedi uma salada e uma cola. Sentámo-nos na nossa mesa habitual e começámos a comer. Passados alguns minutos Sarah disse-me:

-Estás a ver aqueles três? São os irmãos.

Virei-me para ver de quem é que ela estava a falar e, com espanto, percebi que duas daquelas pessoas não me eram estranhas!

6º Capitulo

Oh meu Deus! Não podia ser! Não, não, não…


- São giros não são? – perguntou Sarah.
- Hum.. Sim… – disse sem muita convicção.
- Oh, vá lá! Não vais dizer que não são uma BRASA! – disse ela insistindo.
- Pois, olha fiquei sem fome. Vou dar uma volta.
- Está bem! – disse Sarah.

Quando estava a sair Anne lançou-me um olhar interrogativo e eu fiz sinal com a cabeça para a porta. Ela assentiu e sorriu-me. Fiz-lhe um esgar nada parecido com um sorriso mas esperei que ela não reparasse e dirigi-me à porta de saída da cantina.
O tempo estava nublado e ameaçava chover. Ouviam-se os barulhos das pessoas a rir e a conversar… Como eu gostava de não me preocupar com nada e estar a conviver com os meus amigos!
Mas isso não podia acontecer! Não quando um vampiro quase te mata, mas o irmão te salva. E ainda para piorar eles agora andam nas mesma escola que tu! Dirigi-me para a parte de trás da escola, pois era um lugar sossegado.
Quando lá cheguei não estava lá ninguém. Deixei-me deslizar pela parede até me sentar no chão duro e frio. Começou a chover e eu comecei a chorar. Sabia tão bem estar ali!
Já não se ouviam risos e eu calculei que o pessoal já se tinha abrigado.
Pus a cabeça entre os joelhos e chorei compulsivamente. Senti uma mão tocar-me no ombro e levantei a cabeça rapidamente. Era Demitri.

- Sai daqui! Deixem-me em paz!! – gritei eu, descontrolada.
- Calma, vim cá ver como estavas! – disse ele.
- Estou mal desde que vocês apareceram! – gritei novamente.

Vi uma centelha de dor nos olhos dele. Mas depois os olhos dele ficaram calorosos e não pude deixar de me derreter. Ele era tão lindo!

- Eu percebo… - disse Demitri.
- Não, não percebes. Tudo na minha vida está uma confusão – comentei, já mais calma.
- Ouve, esquece o que aconteceu! O Simon estava revoltado e descontrolado! Ele lamenta profundamente o que aconteceu.
- Vou pensar… - disse eu.
-Eu tenho uma coisa para te dizer – disse parecendo envergonhado. – Eu nunca senti isto por ninguém e acredita, já sou um bocadinho velho… Eu, desde o momento em que te vi na floresta, senti-me atraído por ti. – Demitri a aproximou-se de mim. – E sei que isto pode parecer estúpido e foleiro, mas eu estou apaixonado por ti…
- Eu… - o que é que eu podia dizer? É claro que ele era lindo, e eu sentia-me atraída por ele…

Pôs um dos seus dedos perfeitos em cima dos meus lábios e percorreu-os com ele. Fechou os olhos com cara de quem estava a aproveitar o momento. De repente abriu os olhos e sorriu-me.
Aproximou-se de mim lentamente e encostou os seus lábios aos meus num beijo delicado.

Capitulos dedicados à Anais Mota, InÊs_ ttf e Sara_ttf (L)

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