4º Capitulo - Only Tehe Truth

Olá minhas(os) queridas(os) é verdade, o quarto capitulo da minha história será agora postado. Quero em primeiro lugar pedir imensas desculpa pela demora, mas tive com uns problemas de internet. Mas tive a possibilidade de falar com a Inês por mensagens e de explicar tudinho. Este capitulo está gigantesco. Espero que gostem, boas leituras (:

- Conta lá o que querias falar com ele – disse ela já impaciente.
- Eu quis falar com ele sobre o que vi… quando fui ao café a Penélope estava aos beijos a outro gajo, isto é, estava a meter os cornos ao Dimitri, sabes perfeitamente o quanto gosto dele, não apenas porque é o meu melhor amigo, algo muito mais forte.
Pronto, estive a pensar antes de chegar á vossa beira se haveria de lhe contar ou não. Decidi que sim, porque se fosse comigo eu queria que me dissessem e por isso decidi contar. Ele não ficou bem como deves imaginar, ficou frágil. E eu como sou parva aproveitei-me desse facto e contei-lhe o que sentia realmente… - Fiz uma pausa, ia ter de utilizar as palavras adequadas. Ouvi um pequeno suspiro do outro lado. – Inês? Foste tu que suspiraste?
- Sim querida, fui eu. Acho que foi muito corajoso da tua parte lhe teres contado, a verdade é que tu sabias que ele ia ficar super triste ao saber que ela o estava a trair, mas mesmo assim contaste porque és uma boa amiga, e que prefere que ele viva triste do que com os cornos. ESPERA. Tu disseste que lhe contaste? Tu constaste que o amas? – Agora sim ninguém a ia calar… Tive de afastar um pouco o telemóvel do ouvido pois ela estava aos berros do outro lado.
- Inês acalma as hormonas. Eu conto-te todinho. Eu contei-lhe que gosto dele… ele disse que não me ama mas que sabe que gosta de mim e que naquele momento queria estar comigo. Demos uns beijos mas eu decidi parar com aquilo… ela estava a beijar-me porque a Penélope o tinha traído, então ele disse que ia pensar e foi-se embora.
- Sheila não achas que resumiste muito?
- Não querida, só um pouquinho. – Estava mesmo cansada, já nem conseguia manter os olhos abertos – Amor desculpa-me mas eu tenho mesmo de dormi. Estou com imenso sono. Até amanhã, amo-te imenso – e desliguei o telemóvel.
Deitei-me na minha cama, puxei os cobertores para me cobrir e já estava pronta para dormir.
Só faltava o sono aparecer… mas ainda esperava uma mensagem do Dimitri.
Passou meia hora e nada… o sono voltou e adormeci.
Acordei de manhã com o meu pai a dizer que me tinha de preparar pois íamos a Nova York por questões de trabalho.
- Hoje? Nós vamos hoje a Nova York? O meu deus… e só me dizes agora? Ainda tenho de preparar as malas. – Estava super preocupada… ainda não tinha as malas feitas… O meu deus… e ainda por cima vou a Nova York.
- Calma princesa. A Palmira já te fez as malas… está tudo bem! Vamos ficar apenas uma semana. Anda que o pequeno-almoço já está pronto. E Temos de nos despachar porque o avião não espera por nós.
- A Palmira é uma querida, não sei o que seria de nós sem ela. Só me vou vestir e ligar a uma das minhas amigas para as avisar. Até já pai. Amo-te.
- Despacha-te lá então. Até já. Amo-te.
Para qualquer pessoa deve ser estranho dizer aos pais que os amamos. Mas para mim não, sempre foi assim. Principalmente agora que soube o que aconteceu á minha querida amiga Nereida. É verdade, o pai dela faleceu. E infelizmente não consegui estar com ela num momento como aquele. Eu sou de Sintra e ela é Guimarães, a diferença é um pouco grande. Só a conhecia pela internet. Pois ambas somos fanáticas pela saga de vampiro (Twilight).
- Sheila… - o meu pai acabara de me quebrar o raciocínio.
- Sim pai, só mais um pouco. Eu já vou.
Apressei-me a pegar no meu vestido preferido e numas sapatinhas.
Peguei no telemóvel e o primeiro numero que me apareceu foi o da Annie.
- Estou. – Disse ela cheia de sono.
- Amor é só para te dizer que hoje vou para Nova York. E só volto no próximo domingo.
- O quê? Tu vais para Nova York? O MEU DEUS. Quando lá chegares avisa… Ok?
- Sim querida, eu aviso. Não te importas de avisar os outros? É que não tenho tempo. Estou mesmo atrasada.
- Claro que sim querida. Como é habitual… andas sempre atrasada.
- Pois… beijinhos. Adoro-te bastante.
- Eu adoro-te mais.
Desliguei a chamada e fui ter com os meus pais ao carro. Fui o caminho todo a ouvir musica e a pensar em como o Dimitri se sentia.

Versão do Dimitri

Depois de ter saído do campo (ringue) liguei ao meu pai e pedi-lhe para me vir buscar. Enquanto esperava por ele avistei a Penélope ao longe. Estava a vir na minha direcção. O que faço eu agora? Não sabia mesmo o que fazer.
- Olá meu amor. Por aqui?
- Olá Penélope! Parece que sim. – Começou a aproximar-se mas eu afastei-me.
- Que se passa? Não queres um beijo meu? Porque foste tão frio? Dimitri?
- Como é que ainda és capaz? És mesmo PORCA. Depois de tudo o que me fizeste tens a lata de vir á minha beira como se nada fosse? Achas que me ias meter sempre os cornos e eu nunca daria por nada? És mesmo infeliz rapariga. Mas sabes que mais ACABOU. Eu de ti não quero nada, NADA. Desaparece da minha frente por favor. – Estas palavras não me custaram tanto a sair como pensava que iam custar. Não consegui deixar de pensar na Sheila enquanto falava com ela.
- Dimitri de que estás a falar? Eu não era capaz de te trair. Nunca meu amor. Amo-te demasiado para te fazer tal coisa. Quem te disse tal mentira?
- Oh Penélope poupa-me. Deves pensar que sou parvo. Vais negar que estiveste até agora com um rapaz na rua mais escura aqui de Sintra?
- Estive, é verdade. Mas o tal rapaz a que te referes é o meu primo.
- Ah, e também beijas os teus primos?
- Eu não o beijei Dimitri. É a ti que eu amo.
- Oh Penélope menos ok? Deves pensar que acredito nisso.
- Foi a Sheila que te disse não foi? Só podia, ela passou por nós. E inventou isto tudo para nos separar. E sabes porquê? Porque ela gosta de ti.
- Ela gosta de mim é verdade. Mas não inventou nada. Eu acredito nela. Acabou Penélope. Mete isso na tua cabeça oca. Acabou! Eu já não sinto o mesmo que sentia e não quero ser cornudo percebes?
Avistei o carro do meu pai ao longe e depressa me levantei e fui ao seu encontro.
- Quando entrei no carro ainda vi a Sheila a sair do campo. Mas ela não me viu, pois estava perdida nos seus pensamentos.
O caminho para casa foi mais silencioso que o normal. Cheguei a casa tomei um banho e fui para a cama. Queria dormi mas não conseguia. Fartei-me de dar voltas e mais voltas. Mas o sono não vinha. Queria mandar uma mensagem á Sheila, mas tinha medo de a magoar ainda mais. O mais acertado era esperar pelo dia seguinte.

Versão da Sheila

Finalmente o avião chegou a Nova York, estava ansiosa para conhecer aquilo tudo. Normalmente quando os meus pais vêm em viajem de trabalho eu fico em casa.
Desta vez como estou de férias trouxeram-me com eles.
Sempre que eles iam á Alemanha eu ficava triste porque não podia ir com eles. Adoro Alemanha, afinal foi lá que eu nasci. É um país muito bonito, mas já há muito tempo que lá não vou. E o meu alemão também é muito básico. Os meus pais nunca me quiseram ensinar a falar porque tem medo que eu decida ir para lá. Mas eu também não ia para lá sem eles com apenas 16 anos.
Ideias estúpidas dos meus pais, mas deve ser normal. Sou filha única.
Estive lá apenas três anos. O meu pai é alemão e a minha mãe Inglesa. Por isso é que o meu nome é Inglês. Mas não percebo nada de inglês, sei as coisas mais básicas. Sou a vergonha eu sei. Não sou propriamente inteligente. Mas por vezes é melhor ser burra e feliz do que inteligente e infeliz.
- Sheila amor. Hoje enquanto nós tratamos de negócios vais com um guia a Hollywood.
- Mas mãe estás a esquecer-te de um pormenor.
- Qual?
- Eu não sei falar inglês…
- Oh meu amor sabes sim. Só tens de puxar por essa cabecinha linda.
- Mas mãe…
- Querida não estás a perceber. Em Hollywood, hoje estão os actores todos ou quase todos da saga twilight, a tua saga favorita.
- OMG, mãe está a gozar certo?
- Não linda.
- Eu não acredito, eu amo-vos.
- Vai lá princesa. O guia já chegou.
- Ok pai. Amo-vos imenso.
- Filha…
- Sim pai.
- Ele fala Português.
- Que bom, sois fantásticos.
Saí do carro toda histérica, ainda não conseguia acreditar eu ia estar com eles. OMG.
- Olá Sheila. Pronta?
- Olá senhor… não sei o seu nome. – Esbocei um grande sorriso.
- Cristóvão.
- Cristóvão… prontíssima. Só há um pequeno problema.
- Qual?
- Eu mal me desenrasco em inglês.
- Sabes o significado das palavras?
- Mais ou menos.
- Então é só juntares e falar.
- Vou tentar.
O silêncio instalou-se, passei o caminho todo a pensar em como ia reagir quando os visse. O meu deus, provavelmente atirava-me para o colo do Taylor Lautner.
- Sheila recebi um telefonema e não é possível estar com os actores. Mas podes sempre vê-los de longe.
- Claro é melhor que nada – estava mesmo entusiasmada. Mesmo assim o nome Dimitri não me saia da cabeça. Já tinha passado quase um dia desde que saí de Portugal e ele ainda não disse nada
- Chegamos.
- Que fixe. Vamos lá – já estava pronta para sair do carro, quando o senhor me mandou esperar.
- Querida não podes ir já, espera um pouco.
- Porquê?
- Porque ainda te perdes, calma.
- Ok.
- Anda, vamos lá ver os teus ídolos.
- VAMOS LÁ – O meu entusiasmo estava patente na minha voz. Só me faltava mesmo começar aos saltinhos.
- O MEU DEUS. Olha o Taylor Lautner. – Estava eu a começar a correr para ir ao seu encontro quando senti uma mão a puxar-me o braço.
- Tem calma. Lembraste do que te disse? Não podemos falar com eles, apenas ver de longe.
Saber que eles estão a uns 50 metros de mim e não poder estar com eles era frustrante. A minha paciência esgotou.
- Taylor Lautner i love you. – Quando dei por mim estava toda a gente a olhar para mim. E nesse preciso momento ele olhou para mim, fez aquele sorriso lindo e com as mãos desenhou um coração. Só me faltava mesmo desmaiar e ele vir ajudar-me.
- Sheila vem comigo por favor. – Antes de lá sair ainda disse bem alto que amava a saga twilight. Sei que provavelmente eles estavam a pensar que eu sou uma maluca qualquer. Mas o que interessa é que disse o que tinha e queria dizer.
Limitei-me a fazer o que o Cristóvão me disse e fui com ele.
- Para onde me estás a levar? Não disseste que não podíamos falar com eles?
- Sheila sabes que o teu pai é muito importante nos Estados Unidos da América. – Rapidamente o interrompi.
- É? – A surpresa era notável.
- Sim. Pensei que soubesses. Mas continuando como tu adoras estes actores, o teu pai falou com eles e eles disseram de imediato que era uma honra.
- Viste bem as figuras que eu fiz á pouco? Que vergonha. Eles sabem que sou eu?
- Não. Mas vão ficar agora a saber.

Espero que tenham gostado... Digam a vossa opinião.
Adorovos (:
Beijinhos* , Sara Raquel do TTF