O rapaz que estava à minha frente tinha cabelos de um castanho-escuro, pele muito branca, que, à primeira vista, parecia de porcelana. Era lindo! Aliás, lindo era dizer pouco! Era fabuloso, espectacular…. Contudo, era avassaladoramente assustador. O que me fez assustar em relação a ele foram os seus olhos. De um rosa choque límpido.
-Quem és tu? - perguntei a medo.
Demorou a responder. Não parecia estar a pensar no que dizer. Parecia só estar à espera do momento ideal para o fazer. Enquanto isso limitou-se a olhar para mim com um olhar divertido. Passado algum tempo, que me pareceu uma eternidade, ele disse:
-Simon – disse aproximando-se do sitio onde eu estava sentada – E tu és…?
-Rose – disse gaguejando.
-Hum… Rose… - agachou-se à minha frente e inclinou-se na minha direcção pondo os seus lábios junto ao meu pescoço – Olá Rose!
Os seus dentes passaram ao de leve no meu pescoço e senti uma fina linha de pele a ser cortada.
Esperem! Ele não pode ser um vampiro! Os vampiros não existem! Mas então, o que estava a fazer um rapaz agarrado ao meu pescoço, que por sinal, já me tinha “rasgado” a pele? OK! Ele era um vampiro!
Ouvi outra vez o barulho de algo a mover-se demasiado rápido para eu perceber o que era. Simon parou petrificado. Um rapaz aproximou-se. Tinha cabelo preto, olhos de um verde profundo e pele igualmente clara e igualmente parecendo de porcelana. Era lindo, lindo, lindo… Agarrou no pescoço de Simon e atirou-o para o outro lado da floresta. Simon levantou-se e correu a alta velocidade contra o rapaz. Este agarrou-o quando ele estava quase em cima dele, pelo pescoço.
-Sai. Daqui. Simon. – disse o rapaz numa voz ameaçadora que me pôs os cabelos em pé.
Simon rosnou e com um impulso de raiva soltou-se e correu demasiado rápido para a frente até perder de vista.
Seguiu-se um silêncio constrangedor em que eu ofegava e o rapaz olhava em frente sem nada ver. Por fim disse:
-Desculpa o meu irmão! Estivemos a discutir e ele descontrolou-se. A propósito chamo-me Demitri.
-Rose… Pois, descontrolou-se é a palavra certa – disse eu – Vocês não podem ser vampiros! OS VAMPIROS NÃO EXISTEM! E EU TENHO PROBELMAS SUFICIENTES COM QUE LIDAR PARA ALÉM DE QUASE TER SIDO MORTA POR UM VAMPIRO!
- Desculpa – disse antes de se voltar e correr, confundindo-se com a noite.
lindo
ResponderExcluirlindo
adorei
fui a primeira a ler
Lindo, está mesmo muito lindo... wooo Káta o capitulo está fantástico xb
ResponderExcluirAdorei, quero mais sim?
Beijinhos, adoro-te <3
Sara :p